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A Crítica Cristã

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“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.

Ninguém vem ao Pai senão por mim.” 

(Jo 14.6)       

    O início da comunicação de massa data do século XV, com o desenvolvimento da tipografia. O alemão Johann Gutenberg (1400-1468) desenvolveu um processo de impressão, com tipos móveis de metal, representando grande avanço para divulgação cultural em escala de produção. Foi no período contemporâneo ao Renascimento (sec. XV e XVI), movimento de renovação cultural que transformou a mentalidade europeia nas artes, ciência e filosofia. Desejosos por explicações racionais sobre a natureza, os intelectuais renascentistas se voltavam à crítica humanista, baseando-se em três pontos: Choque com a teologia, desejo por mudanças e transformação dos costumes. A crítica teológica foi direcionada as práticas da Igreja Católica, e a sua relação com a cultura medieval. Almejando obter controle sobre a vida, os humanistas revolucionaram os costumes, segundo valores que estimulavam os intelectuais da época. Os intelectuais respondiam com aumento da produção cultural. As artes ganharam novos contornos e técnicas, desvinculando-se do monopólio da Igreja, enquanto, a ciência era contemplada com o aumento do quantitativo de pesquisadores e da valorização da razão e da experimentação. Os valores humanistas passaram a exercer uma forte influência no comportamento da sociedade, tendo como “feedback” a satisfação das suas necessidades, segundo os ideais da vida momentânea. Nesse contexto, a imprensa exercia o papel de agente de comunicação de massa, servindo de canal para divulgação dos ideais humanistas do Renascimento. Explicando a grande afinidade da imprensa com os valores humanistas.

 

     O desenvolvimento da tipografia, além do grande salto para divulgação cultural em escala de produção, contribuiu para ampliar a crítica às práticas do clero religioso (Igreja Católica). No início do sec. XVI, o teólogo e padre alemão Martinho Lutero (1483-1546) protagonizou a Reforma Protestante, o movimento reformista cristão. Martinho Lutero divulgou as noventa e cinco teses (1517), propostas de reformas na Igreja. O protesto contra os diversos pontos da doutrina da Igreja Católica custou a excomunhão de Martinho Lutero (1520). A crítica da Reforma Protestante às práticas da Igreja Católica tinha o seu fundamento na Bíblia Sagrada, ao contrário da crítica humanista, com o fundamento na razão. As duas críticas são antagônicas, os cristãos com ideais de vida eterna, e os humanistas com os ideais de vida momentânea (aqui e agora). Os princípios fundamentais da Reforma Protestante (Crítica Cristã), se baseavam em cinco pontos teológicos, os pilares da vida cristã.

1. “Sola Escriptura” (Somente a Escritura)​ - A Bíblia Sagrada é a única palavra inspirada por Deus.

      “A Bíblia Sagrada (sessenta e seis livros) é um livro comum, estando fechada. Porém, se você abre, lê e medita na Palavra de Deus, é a inspiração de Deus e a única regra de fé e prática à vida cristã." (Extraído do livro, Cristologia ao seu Alcance, 2010).

 

2. “Solus Cristus” (Somente Cristo) - Cristo é o único mediador entre Deus e o homem.

 

     "O resumo do Plano de Deus para Salvação em Jesus Cristo consiste em Deus aceitando vir na forma humana (Jesus). Jesus morreu na cruz levando consigo os pecados da humanidade, ressuscitando ao terceiro dia. Antes da vinda de Jesus, Deus firmava alianças com os homens, símbolos transitórios da nova, superior e eterna aliança, da qual Cristo Jesus é o Mediador."  (Extraído do livro, Cristologia ao seu Alcance, 2010).

3. “Sola Gratia” (Somente a graça) – A Salvação é um dom inefável de Deus. 

     “... Nova Aliança (período da graça inaugurado com Jesus), a graça é alcançada através da transformação interior do entendimento e mente (coração espiritual), e não mais através dos rituais externos, tal qual no período da lei.” (Extraído do livro, Cristologia ao seu Alcance, 2010).

 

4. “Sola Fide” (Somente a Fé) – A justificação somente pela Fé.

 

    “... a justificação pela fé em Jesus Cristo remove a condenação através do perdão dos pecados, remove a culpa através da justiça de Deus, e restabelece a comunhão por meio de Jesus.” (Extraído do livro, Cristologia ao seu Alcance, 2010).

 

5. “Soli Deo Gloria” (Glória somente a Deus) - Glória somente a Deus.

 

     “... aproveite o momento e exercite a fé. Fortaleça-se dando glória a Deus, pois o sacrifício de Jesus na cruz foi suficiente para remover todas as acusações contra sua vida. Cultive um estilo de Ação de Graças, sabendo que Deus está no controle da situação." (Extraído do livro, Cristologia ao seu Alcance, 2010).

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       Jesus Cristo é o único caminho para dirimir as diferentes visões entre a crítica cristã e a crítica humanista. (Jo 14.6)

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.

Ninguém vem ao Pai senão por mim.”

 (Jo 14.6)

 

Somos justiça de Deus, em Cristo.

 

Manoel Lúcio da Silva Neto é mestre em Engenharia de Produção (Mídia e Conhecimento), e autor do livro Cristologia ao seu Alcance, 2010.

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