“E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça,
entregou o espírito.”
(Jo 19.30)
As religiões, entendidas como o conjunto de sistemas culturais, visões de mundo, e crenças populares, buscam estabelecer alguma relação entre a humanidade e espiritualidade do ser humano, seja através de símbolos ou tradições sagradas, dando sentido, ou explicando a origem da vida e do universo. Por incluir questões, tais como as festas sagradas, adoração a deuses, oração, serviço, dentre outros, a religião, frequentemente, é usada como sinônimo de fé (crença).
Referindo-se a fé cristã (cristianismo), especificamente, a Bíblia Sagrada tem a resposta a todas questões apresentadas, no sentido da firmeza na fé. Seja a questão das festas sagradas, adoração, oração e serviços. Senão vejamos a questão das festas sagradas (exemplo da Páscoa e do Pentecostes).
O Pentecostes, festa agrícola do Antigo Testamento, em que se oferecia os primeiros frutos produzidos na terra a Deus, celebrando a colheita. Assim, o Velho Testamento apontava para Pentecostes do Novo Testamento, a grande colheita, graça da Salvação em Jesus.
O termo Pentecostes é grego, significando “50º dia depois”, encerrando as comemorações da Páscoa, outra festa sagrada do cristianismo. Segundo a fé cristã, na Páscoa celebra-se a ressurreição de Jesus, celebração da vida, sentido em que o Pentecostes é a coroação da vida em Jesus.
“E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação,
e também é vã a vossa fé”
(1Co 15.17)
O verdadeiro sentido da vitória de Cristo está na ressurreição de Jesus, coroada no dia de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo. Assim, o grande divisor de águas, estabelecendo diferença entre o cristianismo e as religiões, é a ressurreição de Jesus.
“Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espirito Santo lhes concedia que falassem.”
(At 2. 1-4)
Concluindo com uma reflexão da expressão da nobreza de Jesus na cruz, consumando a obra da Salvação, todavia, ressalta-se que o Plano de Deus para Salvação em Jesus Cristo é uma questão de fé.
“A expressão da nobreza de Jesus, consumando a obra da Salvação (morte de cruz): Expressão da vitória, na certeza do sacrifício ter sido aceito por Deus.“ (Extraído do livro Cristologia ao seu Alcance, 2010)
Somos justiça de Deus, em Cristo.
Manoel Lúcio da Silva Neto é mestre em Engenharia de Produção (Mídia e Conhecimento), autor do livro Cristologia ao seu Alcance, 2010.