“Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo,

e ele fugirá de vós”

(Tg 4.7)

 

    Dando-nos uma perfeita ideia de adversidade, o versículo bíblico de Tg 4.7, ressalta o posicionamento de fé do cristão, quando sujeito a pressão desfavorável, exercida pelo inimigo, contra sua vida: “Sujeitando-vos, portanto a Deus”. Pressão, conceito utilizado em diversas áreas da ciência, é uma grandeza escalar que mensura a ação de uma ou mais forças sobre determinado espaço. Força por unidade de área. Sendo uma propriedade intrínseca a qualquer sistema, a pressão pode ser favorável ou desfavorável. No caso específico de Tg 4.7, estamos nos referindo a uma pressão que é desfavorável, pressão do inimigo.

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       Seja na esfera espiritual ou esfera física, há uma relação direta entre poder e pressão (força). Referindo-se a esfera espiritual, a pressão do inimigo, sempre produzirá o poder de Deus. Sendo o poder diretamente proporcional ao quanto estamos nos sujeitando a Deus, obedecendo, em amor, aos mandamentos de Cristo. Ressaltando ser o poder uma força que age de dentro para fora. Ou seja, o poder da ressurreição na vida cristã (interno) é manifesto através das pressões (externas), a que o cristão é sujeito.

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         Deus vem em primeiro lugar, a sua justiça: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29). Este é o posicionamento de fé do cristão, enfrentando as pressões desfavoráveis da vida, em amor. Seja a pressão do inimigo, do pecado, das circunstâncias, ou qualquer outra, lembrando que o nosso alvo é Cristo.

 

“Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço; esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”

(Fl 2. 13 -14)

 

Somos a justiça de Deus, em Cristo.

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Manoel Lúcio da Silva Neto é mestre e Engenharia de Produção (Mídia e Conhecimento), e autor do livro Cristologia ao seu Alcance, 2010.