“Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu, produzindo a trinta,

a sessenta e a cem por um” Mc 4.8

 

 

         O solo é vital para a agricultura, fornecendo os nutrientes necessários ao crescimento das plantas. Porém, diversos problemas podem afetar a produtividade, ocasionando sua degradação, entre eles, a erosão e o desequilíbrio de nutrientes, problemas que afetam a produtividade do solo. Para se manter em alta a produtividade, e evitar a gradual degradação do solo, medidas urgentes precisam ser tomadas, caso contrário, corre-se o perigo de torna-lo infértil, ocasionando sérios prejuízos a lavoura. Um solo fértil tem os nutrientes suficientes para suprir as plantas, sendo lastimável sua degradação.

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         O material de composição das rochas, clima, relevo e o tempo são alguns dos fatores que determinam os diferentes tipos de solos encontrados na natureza, e, dependendo desses fatores, e dos fenômenos (físicos, químicos e biológicos) que agem no processo da formação das rochas, o solo será mais ou menos fértil. Vários indicadores são usados para medir sua qualidade, e quanto maior for a qualidade do solo, maior a capacidade em nutrir as plantas em bons frutos. Porém, alerta-se para seguinte fato: Com o passar do tempo todos os solos ficam sujeitos a erosão, resultado do seu desgaste, sejam férteis ou não.

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        Na parábola do semeador (Mc 4.1-9), Jesus falou do solo fértil (boa terra) para ensinar sobre dar fruto no Reino de Deus: É uma decisão, não um sentimento. Veja essa reflexão: “A apropriação do Reino de Deus se da através da decisão de caminhar decidido a refletir a imagem de Jesus, vencendo nossa inclinação natural ao pecado. Um coração solo fértil e o arrependimento genuíno são os ingredientes necessários para fazer com que a Palavra de Deus possa germinar, crescer e frutificar. O fruto, então, será o resultado do caráter moldado segundo o amor de Deus, a graça do Senhor Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo”. (Extraído do livro Cristologia ao seu Alcance, 2010).

 

    Decidido a refletir a imagem de Jesus, os bons frutos virão, naturalmente: “O fruto, então, será o resultado do caráter moldado segundo o amor de Deus, a graça do Senhor Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo. O amor de Deus é o reflexo das condutas, atitudes e relacionamentos com o próximo, e o Espírito Santo confirmará esse amor em nosso coração. A graça do Senhor Jesus Cristo é o reflexo da transformação interior do entendimento e mente, assim, o pecado não terá mais o domínio sobre nós. A comunhão do Espírito é o reflexo da afirmação de unidade em obediência, condição para sermos edificados santuário para habitação de Deus".  (Extraído do livro Cristologia ao seu Alcance, 2010).

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       Não importa se até aqui você não tem dado fruto para o Reino de Deus, pois, sempre será tempo de recomeçar. Porém, tenha em alta que refletir a imagem de Jesus é uma decisão, não um sentimento. Veja o que diz a palavra de Deus sobre a árvore  e  seu fruto.

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“Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem abrolhos se vindimam de uvas. O homem bom do bom coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração”.

(Lc 6.44-45)

 

               Renove-se em Jesus, pois, grande é o Santo de Israel.

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“Vos, com alegria, tirareis água das fontes da Salvação”

(Is 12.3)

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Manoel Lúcio da Silva Neto é mestre em Engenharia de Produção (Mídia e Conhecimento), e autor do livro Cristologia ao seu Alcance, 2010