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A Escalada do
Tempo

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"Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. "   

(HB 13 .8)

     Os filhos de Deus (Jo 1.12), no tempo presente, não têm a pretensão de serem árbitros da sociedade, juízes dos seguidores de outras orientações. Sejam as filosóficas ou as religiosas. Longe disso. Contudo, é verdade que as sociedades estão em um constante processo de transformação, e a sociedade brasileira não é diferente. Segundo o calendário cristão, cujo marco de referência é o nascimento de Jesus Cristo, o mais utilizado no mundo (datado do ano 532), o Brasil do ano da descoberta (1500) é muito diferente do Brasil de hoje (2013). O país evoluiu de uma colônia de exploração, para o Brasil contemporâneo de hoje. Quantas transformações! Quantos embates (internos e externos) não foram travados até se chegar ao país independente e soberano de hoje! Quantos desses embates não viraram em conflitos ou guerras? O Brasil independente e soberano de hoje é norteado pela Carta Magna de 1988 (Constituição Cidadã), contendo as cláusulas pétreas, disposições que não podem ser alteradas, a exemplos dos direitos e das garantias individuais, forma federativa do Estado, separação entre os poderes (independentes e harmônicos) e do voto direto e secreto.

      Dois aspectos são ressaltados nessa escalada do tempo. O primeiro é o nascimento de Jesus Cristo, que segundo o nosso calendário corresponde ao ano 1 (um) da era cristã. Nessa cronologia já se vão 513 anos de Brasil (1500-2013), ou 1500 anos que antecederam sua descoberta e de tantas outras orientações, filosóficas ou religiosas, que influenciam o país até os dias de hoje. Nessa escalada do tempo observa-se que todas às vezes que você data (dia/mês/ano)  e assina um documento (lei, decreto, procuração, cheque...), você está concordando com o nascimento de Jesus Cristo, concordância essa propagada pelo mundo afora.

      O segundo aspecto ressaltado é a diminuição das distâncias temporais, acelerando o processo de transformação da sociedade, e tendo na globalização, nas tecnologias e no avanço das comunicações, os fatores determinantes dessas rápidas mudanças. Hoje, o computador e a internet são as coqueluches do mundo sem fronteiras da Idade Contemporânea, iniciado com a Revolução Francesa (1789). O Brasil, nessa escalada, ainda é uma criança. Sua descoberta está inserida no contexto do avanço do Mercantilismo (período da Idade Moderna), que vai desde a tomada de Constantinopla (1453), até a Revolução Francesa (1789). O Mercantilismo, como sugere o nome, corresponde ao conjunto de práticas econômicas de acumulação de riquezas, produção e circulação de mercadorias, que vigoraram nos países europeus entre meados do sec. XV até o sec. XVIII. O avanço do Mercantilismo precisava de novos mercados e novas regiões de matérias-primas compradoras dos produtos manufaturados produzidos nas metrópoles. Nesse contexto, deu-se a descoberta do Brasil, com o papel de suprir as necessidades do Mercantilismo europeu, resultando na exploração colonial do país. Portanto, a função precípua do Brasil colonial era servil, aos interesses do Mercantilismo.

        

      Na época da descoberta do Brasil pairava pelo mundo várias orientações, filosóficas e religiosas, herança dos períodos anteriores da História da humanidade (desde a criação do homem). Cita-se as heranças do período da Antiguidade (desde a descoberta da escrita até a queda do Império Romano do Ocidente (476)), incluindo o período da Mesopotâmia, povos Egípcios, Hebreus, Persas, Gregos e Romanos. As heranças do período da Idade Média (desde a queda do Império Romano do Ocidente até a tomada de Constantinopla (1453)), incluindo o período do Império Bizantino, Mundo Islâmico, Feudalismo e a Cultura Medieval. As heranças do período da Idade Moderna (desde a tomada de Constantinopla até a Revolução Francesa (1789)), incluindo o período do Renascimento, Reforma Religiosa, Conquista da América, Mercantilismo e o Sistema Colonial. Quantas orientações influenciando as sociedades durante a História da humanidade! O primeiro passo para deixar-se um legado positivo para as sociedades futuras é a convivência pacífica (harmônica e independente) entre os vários grupos da sociedade brasileira. Todos, sem exceção, têm o livre arbítrio e o direito de organizarem-se na defesa de suas posições. Sem os extremismos que só contribuem para uma sociedade em permanentes conflitos, contrários da paz que se deseja. ​

           

        Sob esse ponto de vista, pergunta-se: Como os filhos de Deus (Jo 1.12) devem se posicionar frente às várias orientações da sociedade?

 

         Pois bem, voltando as cláusulas pétreas da constituição brasileira, disposições que não podem ser alteradas, os filhos de Deus (Jo 1.12) devem ter o mesmo posicionamento que Jesus teve, diante da confissão do apóstolo Pedro. (Mt 16.18)

"E eu lhe digo que você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja,

e as portas do inferno não poderão vence-la.”

 (Mt 16.18)​

 ​       

      Jesus nos comissionou para fazermos discípulos de todas as nações, com os meios necessários: O “IDE” de Jesus.

​​

                   "Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, até aos confins da terra.”

(At 1.8)​

     A Palavra de Deus é a orientação cristã, cuja prática requer posição de autoridade, em todo tempo. A Bíblia Sagrada é a cláusula pétrea do cristianismo: Ontem, hoje e sempre. Imutável.

 

Somos justiça de Deus, em Cristo.

Manoel Lúcio da Silva Neto é mestre em Engenharia de Produção (Mídia e Conhecimento), e autor do livro Cristologia ao seu Alcance, 2010.

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